Mulher transgênero, que defendia Trump que sempre foi LGBTfóbico, hoje se arrepende
Ela nasceu como William Bruce Jenner e, ao passar dos anos, se descobriu como sendo uma mulher transexual e passou a ser finalmente sua essência: Caitlyn Jenner. Hoje, Jenner é atriz, modelo, socialite e ex-atleta transexual norte americana. Uma das mais famosas do mundo, por sinal.
Entretanto, durante as eleições nos EUA, por mais que Donald Trump tenha falando mal das minorias, especialmente sobre a comunidade LGBT, Jenner foi contra tudo e todos, defendendo ele.
Na época, ela dizia que Trump não era conservador, maldoso ou contra os direitos LGBTs. Que tudo era coisa da mídia. E não só ela, um grupo pequeno de LGBTs defendia Trump com unhas e dentes. Chegaram até a criar um movimento chamado “LGBTs for Trump” (com a triste foto abaixo).
E mesmo a comunidade LGBT alertando, Jenner e muitos LGBTs não mudaram de opinião. Pelo menos não naquela época.
O tempo passou, Trump foi eleito presidente e todas as especulações que ele era contra as minorias e a comunidade LGBT foram concretizadas. Veto da lei que garantia acesso aos banheiros de acordo com a identidade de gênero, proibição do senso em perguntar questões sobre orientação sexual e até uma tentativa frustrada de Trump em demitir das forças militares transgêneros (algo que a justiça impediu por julgar uma ação sem justificativa e preconceituosa!).
Sim, já temos um bom exemplo no mundo de um político que é contra LGBTs e algumas pessoas, da própria comunidade, não veem e não acham isso algo significativo. Mas é.
Tanto que hoje Caitlyn Jenner reclama no seu Twitter a péssima decisão. Ela publica diversos comentários sobre, muitos endereçados ao próprio Trump, que simplesmente ignora.
Recentemente ela fez essa postagem “Trans people won´t erased”, algo como “Pessoas trans estão sendo esquecidas/apagadas/invisibilizadas.”
.@realDonaldTrump pic.twitter.com/JdZn1zCQmg
— Caitlyn Jenner (@Caitlyn_Jenner) 22 de outubro de 2018
Mais ainda por, recentemente, Trump tentar prejudicar a comunidade LGBT por conta de uma proposta onde garantiria que em todo funcionalismo público americano, se considere como gênero apenas o sexo biológico.
Muitos comentários em seu perfil são de outros LGBTs dizendo “Eu avisei”..
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Fabrício Viana é o jornalista (MTB 80753/SP) responsável pela assessoria de imprensa e comunicação da APOGLBT SP, ONG que realiza a maior Parada LGBT do mundo. Para a página de Imprensa, aqui. Contato com a Diretoria da ONG, aqui. Seja um Associado/a, aqui
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